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CIÊNCIA

Atividades de pesquisa no Câmpus de Gurupi são apresentadas para 30 mil visitantes

Por Daniel dos Santos| Revisão: Paulo Aires | Publicado: Sexta, 11 de Outubro de 2019, 13h26 | Última atualização em Sexta, 11 de Outubro de 2019, 14h51

Com expectativa de receber 30 mil visitantes, durante os três dias de evento, os estandes da 5ª edição da Semana Integrada de Ciência e Tecnologia de Gurupi (Sicteg) colocam em evidência as atividades desenvolvidas por todos os cursos de graduação e pós-graduação, no Câmpus de Gurupi.

Combinado ao tema do evento, "Bioeconomia: Diversidades e Riqueza para o Desenvolvimento Sustentável”, crianças se divertiam e aprendiam ao visitar o estande da extensão, como explica a estudante de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, Luciana Custódio: “A partir dos resíduos, você pode criar outros produtos, transformar e ter um desenvolvimento sustentável. Coisas que a gente chamava de lixo têm uma utilidade. E as crianças já crescem com essa consciência”.

O projeto Escola Floresta ensina a reciclagem de papel, inclusive alternando as cores através da pigmentação. “Faz mais papel através da reutilização e através da pigmentação natural biodegradável pode ter papéis coloridos”, destaca a acadêmica.

No estande também havia recolhimento de pilhas, mostras da produção de sabão com óleo utilizado no Restaurante Universitário. Além de uma forma lúdica para explicar como é a estrutura do DNA. As crianças podiam montar o esqueleto do DNA a partir de jujubas que correspondiam à citosina, guanina, adenina e timina.

Em outro estande, a estudante de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, Sanier Teixeira, e seus colegas apresentam três tipos de cultura: kombucha, kefiz de leite e kefiz de água. O objetivo é combater o tabu de que um alimento saudável não pode ser gostoso. Um dos exemplos é o patê com kefir, utilizando menos sal e carboidrato possível, com sabor aprovado pelo público.

Segundo ela, são alimentos fáceis de produzir em casa, com fermentação por 24h e que auxiliam na regulação do intestino e aumento do metabolismo: “São alimentos probióticos, são funcionais. A gente quis mostrar que ele pode ser introduzido na nossa dieta que não vai alterar no sabor. Assim as pessoas sentem o desejo de comer não apenas por questões de saúde”.

A estudante de Engenharia Florestal, Eduarda Vinhas, representa o Laboratório de Patologia Florestal com suas colegas. No estande, o visitante pode observar quatro mudas de ipês em situações diferentes. “Uma muda é saudável. As outras três apresentam doenças específicas do ipê: mancha borrão, mancha escura e crosta marrom.

No estande da Pós-Graduação em Produção Vegetal, chamava a atenção que havia duas mudas com desenvolvimentos diferentes. Uma muda é maior do que a outra. Segundo o mestrando Rodrigo de Oliveira, as mudas são um teste para avaliar o uso de fungos endofítico para a promoção do crescimento de plantas. “O trichoderma utilizado no teste tem a capacidade de promover crescimento em planta devido à solubilização de fosfato e a produção de fitormônio”.

Para se produzir de forma sustentável, existem vários caminhos sem necessariamente de utilizar químicos. “O trichoderma é um exemplo disso. Além do biocontrole de doenças do solo, é uma tecnologia que pode ser utilizada em produção de pequena ou grande escala. As nossas cepas são desenvolvidas adaptadas às condições do Tocantins”, conclui Oliveira.

Galeria de imagens do evento e produtos expostos:

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