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residência agrícola

Projetos desenvolvidos com os residentes ajudam a minimizar impactos ao meio ambiente

Por Milena Botelho - Ascom Fapto | Edição e revisão: Gihane Scaravonatti | Publicado: Segunda, 10 de Janeiro de 2022, 09h20 | Última atualização em Segunda, 10 de Janeiro de 2022, 09h22

Projetos desenvolvidos com os residentes ajudam a minimizar impactos ao meio ambiente (Foto: Fapto/divulgação)Professores da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal do Tocantins (UFT), situada no Câmpus de Araguaína, já colhem bons frutos do trabalho desenvolvido por meio da Residência Agrícola implantada em 2021, com a parceria da Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins (Fapto). Com a qualificação técnica, supervisionada e orientada que os estudantes e recém-egressos dos dois cursos recebem durante a residência, eles vêm implementando projetos com o uso de tecnologias que ajudam a minimizar os impactos da pecuária de corte ao meio ambiente, além de dar apoio em várias ações dos demais segmentos da cadeia produtiva da carne (indústria, distribuição e comercialização).

Para o professor e coordenador do projeto “Do Câmpus para o Campo”, José Neuman Miranda Neiva, a implantação das residências agrícolas ajudou a preencher a maior lacuna em termos de formação profissional para o agronegócio brasileiro. “As atuais normas que regem os estágios não obrigatórios no ensino superior brasileiro estão provocando um grande distanciamento dos recém-formados nas ciências agrárias da realidade de toda a cadeia produtiva”, observou o coordenador.

De acordo com o professor Neiva, por meio das metodologias do projeto “Do Câmpus para o Campo”, os residentes tiveram a oportunidade de atuar desde a indústria de ração até a propriedade rural, ou seja, na ponta do sistema produtivo. “Alguns também atuaram na área comercial, uma área que emprega bastante zootecnistas. Essa diversificação na formação profissional que mostra ao profissional outras áreas de atuação contribui bastante na assistência técnica nas propriedades rurais e fixando mais especialistas no mercado de trabalho”, destacou o coordenador.

Divulgação das pesquisas

Para tentar atingir um público maior, a equipe que coordena o projeto “Do Câmpus do Campo” criou o canal Agroverdades, no Youtube, que, atualmente, conta com 17,8 mil seguidores e já registrou mais de 300 mil visualizações dos 96 vídeos produzidos. “O canal Agroverdades tem grande aceitação dos produtores e, frequentemente, é solicitado a esclarecer dúvidas acerca do agronegócio como o uso de alimentos transgênicos, aquecimento global, uso de defensivos agrícolas, entre outros assuntos”, relata Neiva.

Neiva conta, ainda, que, atualmente, o canal Agroverdades tem focado na produção de vídeos de difusão tecnológica para fazer chegar até o meio produtivo as pesquisas desenvolvidas pelos professores e residentes da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da UFT. “Esperamos consolidar, neste ano, as ações que foram realizadas em 2021. Com a possibilidade do retorno presencial dos professores nas unidades, acreditamos que conseguiremos colocar em prática, nas propriedades, as pesquisas que são feitas dentro da universidade. A ideia é consolidar o que já foi feito e buscar levar mais tecnologias ao produtor rural”, pontuou o coordenador.

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