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Alunos da UFT visitam Comunidade Quilombola Barra da Aroeira

Por Virgínia Magrin | Publicado: Segunda, 25 de Março de 2019, 12h56 | Última atualização em Terça, 26 de Março de 2019, 08h25

No último domingo (24) os alunos da disciplina de Psicologia Aplicada, no curso de Administração, junto com alunos do Grupo de Pesquisa Trabalho e Emancipação (CNPQ/UFT) e do curso de Teatro, foram conhecer o Projeto Raios de Sol na Comunidade Quilombola Barra da Aroeira, há 96km de Palmas. A vista foi feita em conjunto com os professores Liliam Deisy Ghizoni e Eder Anmad Charaf Eddine.

A professora da disciplina, Ghizoni, explicou que recentemente, com o apoio do Projeto Raios de Sol - coordenado pelo professor Edi Benini - a comunidade conseguiu formalizar a Quilombarras, a cooperativa integral que agrega os trabalhadores quilombolas da Barra da Aroeira. “Nesta visita os membros da comunidade puderam contar um pouco da história da sua origem e luta pelo território que é secular. Eles também explicaram o que é a Cooperativa e como pretendem estruturá-la de forma autogestionária, sem presidência como é usual, mas sim com Conselhos (Institucional, Fiscal, Social, Produção e Distribuição) e Núcleos de Trabalho (Administração, Logística, Bioconstrução e Agroecologia)”, destacou ela.

Para Nathalia Canedo, mestranda em Direitos Humanos, que sempre quis conhecer uma comunidade quilombola, a visita foi enriquecedora. “Ver outras perspectivas, ver como essas pessoas precisam lutar e precisam de apoio para suas lutas, me fez sair da minha zona de conforto e ver uma realidade infinitamente diversa da minha. Elas não têm um terço do acesso que temos. Confesso que estou bastante reflexiva, com um olhar diferente. Ir a campo dá uma sensação impulsiva para gente lutar e ajudar muitas pessoas”, ponderou a estudante.

Ghizoni enfatizou ainda que as visitas neste sentido são sempre produtivas. “Observamos que é uma comunidade com uma grande liderança feminina, que está em busca de continuar as lutas atuais que são diferentes, mas não menos difíceis que seus antepassados”. Além disso, todos os alunos puderam conhecer outra realidade e forma de viver e empreender.

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