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DIA DE ENFRENTAMENTO

Especialista do HDT-UFT explica o que diferencia uma gripe comum da tuberculose

Por Daianni Parreira (HDT) | Edição: Samuel Lima (Sucom) - Revisão: Paulo Aires | Publicado: Quinta, 24 de Março de 2022, 09h44 | Última atualização em Quinta, 24 de Março de 2022, 09h49

Doença tem alto risco de transmissibilidade e pode levar à morte se não for tratada

O médico especialista em pneumologia do Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT/Ebserh), Emanuell Felipe, fala sobre sinais e sintomas, tratamento e prevenção, em alusão ao “Dia Mundial de Enfrentamento à Tuberculose”, considerado nesta quinta-feira (24 de março). No caso de suspeita da doença, o usuário pode procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. No hospital universitário, são atendidos casos complexos da enfermidade, por meio de encaminhamento da Rede de Atenção à Saúde.

De acordo com o médico, a data é muito válida, tendo em vista que o número de casos da doença ainda permanece significativamente elevados: “Estamos longe de controlar como gostaríamos. A tuberculose é uma doença milenar, desde antes de Cristo. Tem alto índice de transmissibilidade, morbidade e mortalidade. Está sempre em nosso meio. O bacilo vive na natureza e nas pessoas contaminadas com a doença em atividade”.

 
Entenda mais

O que diferencia a tuberculose de uma gripe comum?

Basicamente a cronicidade dos sintomas, persistência e algumas peculiaridades sobre os organismos que os causam; sendo da gripe o vírus principal agente causador e da Tubeculose, uma Microbactéria. A gripe dura no máximo 10 dias, se os sintomas persistirem por mais de 3 semanas, pode ser um caso de tuberculose.

Quais sinais e sintomas da TB?

Tosse crônica inicialmente seca, e depois passa a ser produtiva com escarro amarelo/esverdeado e por vezes com sangue; febre diária, vespertina, suores noturnos sem causa aparente, emagrecimento não intencional, adinamia, prostração, indisposição, que também são sinais de anemia.

Como é feito o tratamento?

Com um esquema de quadro potentes medicamentos preconizados e servidos gratuitamente pelo protocolo do Ministério da Saúde (MS). Em geral, dura 6 meses. Há situações específicas na qual é necessário estender por mais 3 meses, 6 meses ou um ano, se preciso for. É importante salientar que após 15 a 20 dias de tratamento contínuo, a pessoa infectada não transmite mais a doença.

Quais as formas de prevenção?

Basicamente a mesma para proteção contra os vírus e outras infecções trazidas por gotículas e aerossóis, tais como o uso de máscara e a higienização das mãos. Mas vale ressaltar, que a principal medida é estar bem e em dia com sua saúde orgânica (isso remete a boa hidratação, nutrição, não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas recorrentemente, bom sono e atividade física diariamente).

 

Confira abaixo, no vídeo, mais informações sobre a tuberculose com o médico especialista em pneumologia, Emanuell Felipe.

Sobre a Ebserh

O HDT-UFT faz parte da Rede Ebserh desde fevereiro de 2015. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.

Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede de Hospitais Universitários Federais atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.

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