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TOCANTINÓPOLIS

Professor defende tese sobre benefícios das atividades com música e dança para idosos

Por Ana Carolina Monteiro (*) | Edição: Samuel Lima | Publicado: Quarta, 18 de Novembro de 2020, 17h16 | Última atualização em Quinta, 19 de Novembro de 2020, 08h07

As Terapias Expressivas, caracterizadas por atividades grupais envolvendo música e atividade física (dança/movimento), funcionam como instrumento terapêutico complementar e como estratégia de cuidado integral, trazendo benefícios para pacientes idosos, tais como a redução dos transtornos do sono e da frequência às consultas médicas. As conclusões fazem parte da tese do professor Filipe Grangeiro, agora doutor, em seu trabalho “Idosos hiperfrequentadores na atenção primária à saúde: uso de terapias expressivas nos transtornos de sono e no número de consultas médicas”.

Orientado pela professora Dr.ª Lucy de Oliveira Gomes, Grangeiro concluiu o Doutorado em Gerontologia em 23 de outubro último, no Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da Universidade Católica de Brasília. Grangeiro é docente no curso de Educação Física da UFT, no Câmpus de Tocantinópolis.

O mais novo doutor da UFT explica que idosos hiperfrequentadores são pessoas que vão constantemente à profissionais de cuidados primários de saúde. São considerados assim, os pacientes com cinco consultas médicas no período de doze meses na Unidade Básica de Saúde.

A metodologia adotada foi um estudo quasi-experimental, onde a pesquisa de campo foi realizada no período de janeiro de 2018 a janeiro de 2020 na Unidade Básica de Saúde (UBS) da Granja do Torto, unidade de atendimento à saúde do tipo Centro de Saúde cadastrada pelo Ministério da Saúde, situada na área especial da Vila Wesley Roriz (Brasília-DF). Setenta idosos participaram da pesquisa.

Grangeiro ressalta na tese que as Terapias Expressivas (TE) funcionam como instrumento terapêutico complementar, sendo caracterizada por atividade grupal envolvendo música e atividade física (dança/movimento), como estratégia de cuidado integral. Elas trabalham o corpo por meio de coreografias criadas com músicas, realizadas em distintas áreas e contextos como saúde, educação, instituições e comunidade, estimulando atividade criativa, criadora, imaginativa, reflexiva e prospectiva, abrangendo todas faixas etárias.

Ele concluiu que essas terapias feitas em idosos hiperfrequentadores são eficazes como uma terapia complementar, onde minimiza os transtornos do sono e diminui a frequência às consultas médicas desse mesmo grupo. Ressaltou também que este estudo possui relevância e que poderá subsidiar pesquisas futuras e trabalhos da prática clínica, promovendo o desenvolvimento de políticas públicas que enquadram esses idosos, contribuindo para uma velhice saudável.

(*) Estudante de Jornalismo em atividade para a disciplina de Estágio Supervisionado I

 

Abaixo, imagens de algumas atividades desenvolvidas com idosos em Brasília (DF):

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