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cultura

I Encontro das Culturas Indígenas na UFT ocorre em 30 de outubro, em Tocantinópolis

Por Daniel dos Santos| Revisão: Paulo Aires | Publicado: Quarta, 16 de Outubro de 2019, 12h26 | Última atualização em Quarta, 16 de Outubro de 2019, 14h55

O Câmpus de Tocantinópolis realiza o I Encontro das Culturas Indígenas na UFT, no próximo dia 30 de outubro. As Unidades Centro e Babaçu devem receber diversas atividades culturais, rodas de conversa e mesas sobre as lutas e os processos de permanência de estudantes indígenas.

Atualmente, o Câmpus possui 33 estudantes autodeclarados indígenas que estão matriculados nos quatro cursos de graduação ofertados: Educação Física, Educação do Campo, Ciências Sociais e Pedagogia.

Uma das organizadoras do evento, Mariane Pisani, é professora do curso de Ciências Sociais e trabalha diretamente com os estudantes indígenas como coordenadora do Programa Institucional de Monitoria Indígena (PIMI). “Passou da hora de dar visibilidade a esses estudantes, escutá-los atentamente e colocar em prática algumas medidas de acolhimento e mitigação das desigualdades sociais que persistem”.

Intercâmbio cultural

Parte da programação tem como objetivo mostrar um pouco da cultura Apinayé para a comunidade acadêmica. Pois segundo a professora, mesmo com o município sendo rodeado por terras indígenas, essa aproximação entre as culturas ainda é frágil. “Muitas vezes não agrega e não congrega esses sujeitos em seu cotidiano urbano e muitos dos alunos da UFT não indígenas sequer pisaram algum dia nas terras indígenas. Ao mesmo tempo em que muitos estudantes não indígenas ainda carregam um medo que beira o preconceito em relação a essa população originária da região”.

Outro ponto em destaque para o evento é discutir o sistema de ensino da educação básica até a educação superior, os meios pelos quais são acolhidas as diferenças existentes entre não indígenas e indígenas, além de como se dá a presença deles ao longo do processo.

A origem do evento

A ideia do evento partiu de duas alunas indígenas, da etnia Apinayé, durante as aulas do curso de Pedagogia. “Nós, discentes e docentes, acolhemos a ideia e a proposta das alunas, por acreditar que o espaço universitário é público e legítimo para discutir as demandas das populações indígenas no que diz respeito a todos assuntos que lhes interessam. Sobretudo a educação”, conclui Mariane.

Programação

 

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