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Arraias

Laboratório de Alfabetização Dialógica e Letramentos atende comunidade

Por Virgínia Magrin | Publicado: Terça, 23 de Outubro de 2018, 10h14 | Última atualização em Terça, 23 de Outubro de 2018, 10h19

Promover a integração entre a Universidade, escola pública e Comunidade por meio da iniciação dos graduandos em Pedagogia na docência, ações no âmbito da alfabetização e letramento e a formação de professores do município de Arraias tem sido o trabalho do projeto de extensão Laboratório de alfabetização dialógica e letramentos.

O projeto propõe, por meio das ações de pesquisa e extensão, desencadear estratégias pedagógicas diferenciadas para alfabetização dos alunos em distorção idade/série do Ensino Fundamental, na escola parceira Lívia Lorene Bueno Maia. Para isso, são atendidos cerca de 60 alunos por semestre, nos turnos matutino e vespertino, na UFT e na própria escola parceira, com o intuito de melhorar o desempenho escolar dos estudantes em fase de alfabetização.

Trabalho voluntário

Todos os acadêmicos são voluntários e desenvolvem atividades de intervenção e pesquisa sob a supervisão de uma professora alfabetizadora disponibilizada pela Secretaria de Educação do Município e por duas professoras pesquisadoras do curso de Pedagogia da UFT, Magalis Bésser Dorneles Schneider e Rosimeire Aparecida Rodrigues.

Para os acadêmicos, atuar no projeto e articular a teoria com a prática docente a partir das ações no Laboratório tem rendido bons frutos. “Estou construindo uma relação muito boa com os alunos e procuro sempre levar novidades para eles para que não seja um momento cansativo. Preciso trabalhar a leitura com esses alunos e ensiná-los a escreverem as palavras a partir da forma simples de soletrar cada sílaba. Estou entusiasmada como meus alunos e estou esperançosa que os resultados sejam bastante significativos para ele e também para mim”, destaca a acadêmica Jéssyca Dias de Almeida.

Resultados

Magalis Bésser Dorneles Schneider, professora da UFT e coordenadora do projeto, menciona que há muito que comemorar. “Constatou-se que a percepção dos acadêmicos mudou em relação à docência e à prática pedagógica na alfabetização, pois perceberam a importância do papel do professor na perspectiva do compromisso social, ético e educativa. O contato com a realidade da alfabetização foi determinante para que os futuros pedagogos buscassem estratégias pedagógicas inovadoras emancipadoras para alfabetizar os alunos com dificuldades na leitura, escrita e matemática”, constatou ela.

Do projeto também saíram 15 trabalhos de conclusão de curso (TCC), um livro, oito trabalhos completos em anais de congressos e três artigos publicados em periódicos Qualis B1. Como não poderia deixar de ser, quem também tem colhido bons frutos são os estudantes beneficiados. No período de um ano do projeto Darsone da Silva Maia, diretora da escola Lívia Lorene Bueno Maia, afirmou que ocorreu uma melhora significativa na motivação, autoestima e aprendizagem dos alunos. “Eles se sentem estimulados e quererem participar quase todos os dias das aulas interventivas no Laboratório dialógico”, destaca ela.

Alguns Números

O trabalho vem sendo desenvolvido desde o dia 15 de maio do ano passado, atendendo alunos com distorção de idade/série. Só no primeiro semestre de 2017 60 estudantes da escola parceira já tinham sido atendidos por 40 acadêmicos do curso de Pedagogia da UFT, em Arraias.

Até setembro de 2018 o projeto já tinha atendido 240 alunos do 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos da escola parceira e dos municípios próximos a Arraias. Atuaram no projeto 160 acadêmicos do curso de Pedagogia e Matemática da UFT do Câmpus Arraias, da Universidade Estadual do Goiás (UEG) e do Instituto Federal de Goiás de Campos Belos- GO. Além disso, o projeto expantiu com extensão e pesquisa nos municípios de Novo Alegre- TO, Monte Alegre- GO e Lavandeira-TO com os acadêmicos que residem nessas localidades e realizam a parte da itinerância do projeto atuando em escolas desses municípios.

Saiba mais sobre o projeto

O Centro de Alfabetização, Letramentos e Numeramentos (Calenu) teve sua origem no Projeto de Extensão e Pesquisa Laboratório de alfabetização dialógica e letramentos, sob a coordenação de Magalis Bésser Dorneles Schneider, professora da disciplina Alfabetização e Letramento da UFT, no Câmpus de Arraias. O projeto conta ainda, com o apoio de Rosimeire Aparecida Rodrigues, pesquisadora do Letramento Matemático, e a parceria da UFT, curso de Pedagogia do Câmpus de Arraias, Secretaria de Educação do Município de Arraias e a Prefeitura do município de Arraias.

Depoimentos

Na Galeria abaixo você confere depoimentos de alguns acadêmicos que já passaram pelo projeto.

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