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EVENTO

Abertura do Congresso Internacional destaca relevância da Educação do Campo

Por Samuel Lima | Publicado: Terça, 20 de Novembro de 2018, 12h01 | Última atualização em Quarta, 21 de Novembro de 2018, 07h53

Auditório do Cuica, em Palmas, sedia o Congresso (Foto: Samuel Lima/Sucom)Auditório do Cuica, em Palmas, sedia o Congresso (Foto: Samuel Lima/Sucom)Oficinas e sessões de comunicações orais e apresentação de pôsteres marcam a tarde nesta terça-feira (20) no II Congresso Internacional de Educação do Campo. Na abertura na noite desta segunda-feira, a importância e a luta pela manutenção do curso pautou a tônica dos discursos. O Congresso segue até esta quarta-feira (21), no Centro Universitário Integrado de Ciência, Cultura e Arte (Cuica), no Câmpus da UFT em Palmas.

Durante a abertura oficial do evento, o reitor Luís Eduardo Bovolato destacou a importância da Educação do Campo. "Este segundo Congresso Internacional vem consolidar o trabalho desenvolvido na UFT (notadamente nos câmpus de Arraias e Tocantinópolis). Hoje a UFT é referência nacional em relação à Educaçao do Campo; temos 10% dos alunos matriculados neste curso no país estão na UFT, e a cada ano estão se fortalecendo cada vez mais. O formato do curso dá a possibilidade de maior visibilidade e capilaridade às ações da Universidade, indo às mais diversas regiões". Para Bovolato, o evento "coroa o êxito de toda a atuação do grupo que está presente em dois câmpus da UFT", ressaltou.

O diretor do Câmpus de Tocantinópolis relembrou, em sua fala durante a abertura, que a UFT nasceu de movimentos sociais. "A luta está dentro de nós; temos sonhos, e isto não quer dizer que fiquemos apenas na perspectiva do vislumbre, mas fazemos - a partir disso - ações em busca de concretização", pontuou. Enfatizou ainda a importância  do curso para as regiões onde está implantada e a necessidade de manutenção e ampliação do programa.

O coordenador do evento, professor Jarbas Ruas, enfatizou o crescimento acadêmico, traduzido - por exemplo - no número de trabalhos a serem apresentados nos congressos. "Saímos de 50 trabalhos no primeiro evento e hoje temos 257 títulos que vão ser apresentados em cinco linhas de atuação; temos 34 instituições brasileiras representadas aqui e também a partir da Revista Brasileira de Educação do Campo. Este trabalho vai permitir um melhor panorama do que tem sido desenvolvido em todo o país", pontuou.

Divina Lúcia Bastos, coordenadora geral de Políticas de Educação do Campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (Secadi/MEC), destacou a importância de eventos como o Seminário Internacional. "Podemos perceber como tem sido tratadas essas formações a nível de perquisa e como o saber acadêmico tem dialogado com os saberes populares. É um evento imporante para fortalecer essas formações específicas para os professores do campo", concluiu.

Abertura e palestra

Palestra da professora Dr.ª Mônica Castagna Molina (Foto: Samuel Lima/Sucom)Palestra da professora Dr.ª Mônica Castagna Molina (Foto: Samuel Lima/Sucom)A mesa de abertura do Congresso teve a presença do reitor Luís Eduardo Bovolato; do diretor do Câmpus de Tocantinópolis, professor Nataniel da Vera-Cruz Gonçalves Araújo; do diretor de Cultura da UFT, Bruno Barreto Amorim, representando a pró-reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários, Maria Santana; Divina Lúcia Bastos, coordenadora geral de Políticas de Educação do Campo da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (Secadi/MEC); o professor José Jarbas Ruas, coordenador do Congresso; Cícera Soares, representando as Escolas Agrícolas; Daniel Barbosa, da Cooperativa de Trabalho, Prestação de Serviços, Assistência Técnica e Extensão Rural (Coopter); e Maria Guanamar Soares (Mazinha), diretora da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Tocantins (Fetaet).

Depois da mesa de abertura os presentes participaram de uma palestra com a professora Dr.ª Mônica Castagna Molina, da Universidade de Brasília (UnB). Ela falou sobre o "Panorama das Licenciaturas em Educação do Campo nas Ifes". Depois da palestra foi aberto espaço para perguntas do auditório.

Pela manutenção

As falas e encenações durante a abertura do evento marcaram a necessidade de manutenção e ampliação dos cursos de Educação do Campo. A coordenadora da Secadi, Divina Lúcia, destacou que a cultura e a identidade dos populações do campo precisam ser respeitados. "Essa formação é necessária para que os professores possam atuar nos diversos espaços de formação, e não apenas em escolas, mas também na gestão educacional também", disse, enfatizando que espera que o planejamento feito se concretize a partir da nomeação de um novo ministro.

A representante das escolas agrícolas, Cícera Soares, relatou sua própria história de vida e acadêmica, frisando que sonhava entrar na Universidade, e que "foi a Educação do Campo que possibilitou isso. É preciso ter mais cursos", disse. Maria Guanamar, da Fetaet, destacou que "estar na Universidade é estar na resistência", frisando a necessidade de manutenção da formação. Barbosa, da Coopter, disse que a "Educação deve contribuir com o homem do campo. Acreditamos na transformação que a Educação promove".

Confira fotos da abertura do Congresso, abaixo:

 

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