Experimentos da UFT atraem a atenção na III Semana Integrada de Ciência e Tecnologia

Um dos objetivos da participação da Universidade Federal do Tocantins (UFT) na III Semana Integrada de Ciência, Inovação e Tecnologia (Sicteg), em Gurupi, foi divulgar a própria instituição para o público da região. O evento é o terceiro da parceria entre UFT, Instituto Federal do Tocantins (IFTO), Centro Universitário UnirG e Sebrae. E de acordo com organizadores, esta edição teve o maior público até então, com mais de 5 mil inscritos.

Ao circular pelos estandes da UFT, os visitantes conheceram experimentos trazidos e explicados por estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação ofertados no Câmpus de Gurupi: Agronomia, Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, Engenharia Florestal e Química Ambiental.

O estudante Ronan Cavalcante, de 16 anos de idade, está no 2º ano do Ensino Médio, mora em Santa Rita do Tocantins e quer ser engenheiro civil. Mas antes de ir ao evento, ele ainda não conhecia a profissão de químico ambiental. “Achava que químico só mexia com aquelas coisas que causam explosão. Achei interessante de saber que trabalha com solos, água e área de plantio. Gostei de ver as reações químicas dos experimentos que mostraram: os líquidos mudando de cor”.

Ronan Cavalcante (ao centro) não conhecia a profissão do químico ambiental (Foto: Daniel dos Santos)
A professora colaboradora da pós-graduação em Química Ambiental, Ana Maria da Silva Maia, explica que o Sicteg é a oportunidade de apresentar os cursos da UFT e estimular a procura por parte dos estudantes que ainda não fizeram graduação. “A nossa participação dá um pouco da visão do que seria a atividade de um químico e como seria essa atividade na área ambiental”.

Ana Maria acrescenta que o evento permite que os alunos tenham interação com o público como uma atividade de extensão e expliquem os fundamentos químicos das reações que acontecem no meio ambiente. Ela ainda exemplifica como o profissional pode intervir e alterar de forma benéfica o meio ambiente. “Uma forma de trabalhar com descontaminação é a remoção do contaminante que fica dissolvido no solo porque eles não teriam tanta afinidade com a água. É exemplificar como algumas moléculas podem mudar a solubilidade da substância, permitindo desta forma a sua extração do meio ambiente”.

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