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Arraias comemora o mês da consciência negra com arte e debate

Publicado: Segunda, 07 de Novembro de 2016, 11h08 | Última atualização em Segunda, 07 de Novembro de 2016, 11h58

 

 


A partir desta quarta-feira, dia 09, a Universidade Federal do Tocantins (UFT), Câmpus de Arraias, realiza uma série de eventos que propõe reflexão, em especial no que diz respeito à integração, o ensino, a pesquisa e a extensão desenvolvidos sobre a valorização do patrimônio cultural das populações afro-brasileiras na formação da identidade nacional, tendo como referência a discussão do legado da cultura e da identidade afrodescendente arraiana. O evento é destinado aos discentes, docentes e técnicos da universidade, porém, é aberto para a comunidade.      

Serão realizadas rodas de conversas, oficinas, minicursos, atividades culturais, comidas típicas, exposições, poesias, músicas regionais, luau, sarau, teatro, suça, capoeira, penteados afros, maculelê e outros.

A vice-diretora do Câmpus, Noeci Carvalho Messias, conta que o evento é importante para possibilitar o conhecimento, o fortalecimento e a valorização da identidade negra. "A escola, a universidade, o espaço de ensino em si, é local de formação, principalmente, no que diz respeito às diferenças. E por isso a importância de eventos como este, que possibilitam o conhecimento para que as pessoas entendam as diferentes pessoas que contribuíram e contribuem com a nossa história. E assim afirmar, por meio da educação, a relevância da cultura afro-brasileira", ressaltou.

Mês de agosto:
Noeci explica ainda que, no Câmpus, as ações estão além do mês da consciência negra. "Estamos realizando desde agosto um curso de extensão de formação de estudantes quilombolas. Estamos há algum tempo nos reunindo para discutir temas sobre ancestralidade, cultura, realidade do negro no Brasil, história e identidade do povo afro-descendente no geral", conta.

O curso de extensão "Formação de estudantes quilombolas: Ancestralidade, cultura, história e identidade", é coordenado pela  própria Noeci. Possui nove módulos, que começaram no dia 27 de agosto e terminarão no dia 20 de novembro, com algumas ações dentro da programação, como a apresentação teatral realizada pelos alunos desse curso.

Sobre a programação:
O professor do curso de Pedagogia, Willian Douglas Guilherme, responsável pela apresentação dos seminários temáticos, intitulados "Lei 10.639/03: Por uma educação antirracista no Brasil", explica que o seminário fornece elementos que capacitam a comunidade acadêmica a se posicionar criticamente frente às demandas legais da implantação do currículo sobre Cultura Afro-Brasileira. "No ambiente acadêmico, há poucas discussões que capacitam os acadêmicos  e contribuem de fato com a sua capacidade e autonomia crítica sem imposição de opiniões", explica o professor.

 

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