Dia do Escritor: o dom de transmitir emoção através da escrita

No dia 25 de julho é comemorado o dia Nacional dos Escritores, conforme definido por Carlos Drummond de Andrade ser “Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de vê-las de qualquer outra maneira”. O papel dos escritores é transmitir emoção as pessoas, é fazer elas viajarem para diferentes lugares, sem precisar sair do lugar.

A Universidade Federal do Tocantins (UFT) contribui com a formação dessas pessoas que se dedicam a escrever histórias, romances, arte e/ou ciência. O interesse pela escrita é despertado de diferentes formas e por escritores com os mais variados tipos de formação acadêmica. Seja como for, a UFT desempenha importante papel educacional para que essas pessoas se sintam preparadas para embarcar no mundo da escrita.

Vanessa Mesquita, estudante do sétimo período de Jornalismo/UFT, conta que cresceu entre os livros e diz que sente uma ligação muito forte com a leitura e que inclusive escolheu o curso de jornalismo por causa do gosto pela escrita. “Eu sempre amei escrever, tenho calo no dedo de tanto que eu escrevia à mão quando era mais nova. Inclusive entrei em jornalismo por gostar de escrever. Assim eu descobri que qualquer outra coisa que não seja escritora não vai me servir.”, destacou.
 
A estudante está escrevendo seu primeiro livro. Conta que cada livro é capaz de causar diversas formas de emoção seja riso, choro, raiva e/ou alegria. “E eu penso que se eu for capaz de causar essa mesma emoção em alguém através da escrita, mesmo que seja só uma pessoa, eu vou me considerar uma escritora de verdade”, disse Vanessa.

Soltar a Imaginação 

Na hora de escrever e soltar a imaginação vale de tudo. Cada escritor tem suas técnicas, conta Vanessa. “Músicas me empolgam a escrever. Eu ouço uma música e dá vontade de escrever na hora, mil ideias e sempre que estou escrevendo tenho que escutar algo. Já dentro da escrita, é muito legal ver os personagens ganhando vida.”
 
O escritor, poeta e servidor público da UFT, Paulo Aires, autor dos livros: Cantigas de Resistência (2003), Perto do fogo (2007) e do O Beijo de Vesúvio (2008), conta que com ele a mágica da escrita começou na adolescência. “Desde cedo, a literatura tem sido para mim a possibilidade do sonho; de observar os dramas humanos; de diálogo com o mundo do outro, da pluralidade humana; de testemunha da sociedade e sua implicações”, disse o escritor.
 
Atualmente Paulo trabalha em outros dois livros: “Oráculo de pedra e sonho”, que é poesia e está em fase de revisão final. O outro é a “Casa da memória”. E diz que para ele a literatura é uma necessidade existencial. “Vejo a literatura como um antídoto contra toda forma de preconceito e fundamentalismos; a favor da comunhão de sonhos entre os humanos”, conta.
 
Para os escritores que ainda estão trabalhando em seus livros e sentem a necessidade de serem vistos, existe o Wattpad, que é uma espécie de rede social de escritores. Vanessa Mesquita, conta que disponibilizou na rede três capítulos do seu romance, que está disponível aqui. “Muitas histórias que começaram através dessa rede acabaram se tornando livros publicados por grandes editoras. Lá, você encontra escritores "amadores" de todos os gêneros”, conclui Vanessa.
 
Editora UFT (EdUFT)
 
Para os escritores que já terminaram de escrever o livro e sabe da importância de ele ser compartilhado com a sociedade, a editora EdUFT publica material de qualidade e relevância cientifica, técnica, cultural ou didática para atender os interesses do ensino, da pesquisa e extensão; além de incentivar a produção. A editora faz parte da Diretoria de Divulgação Científica, vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesq/UFT).
 
Para a submissão de propostas, e mais informações sobre a editora, o interessado deve acessar aqui.