Dia do Médico: UFT prepara mais de 400 futuros profissionais

A comemoração do Dia do Médico aconteceu nesse domingo (18), oportunidade de falar sobre o curso de medicina, sediado no Câmpus da UFT de Palmas, que já formou cinco turmas e atualmente conta com mais de 400 alunos.

A atuação de um profissional formado em medicina é diversificada, as áreas como cancerologia, geriatria, medicina de família e comunidade, por exemplo. Embora seja vasto o campo de atuação desses profissionais, o objetivo é o mesmo: cuidar da saúde das pessoas e gerar a qualidade de vida. Devido à carência de profissionais no Tocantins, nas mais diversas áreas, em 2007, a Universidade Federal do Tocantins (UFT) recebeu a primeira turma de medicina.

Alunos do curso de Medicina durante aula (Foto: Deborah Sena)

Para Itamar Magalhães, professor de medicina da UFT, que trabalha na universidade há seis anos, apesar de recente, o curso de medicina da universidade já faz parte do cotidiano do Estado. Pois, embora ainda não possua hospital próprio, a parceria feita entre os hospitais do Estado, que articula ensino e serviços de saúde para a comunidade, é um sucesso que reflete na formação dos alunos e na qualidade do serviço.

Os principais desafios do curso de medicina é formar o aluno com uma bagagem completa de conhecimentos e habilidades para o mercado de trabalho para que desempenhe com qualidade todas as atividades exigidas. “é necessário entender as diferenças individuais e fazer uma educação centrada no aluno, no empreendedorismo e na inovação”, informou Itamar Magalhães.

Médicos formados em 2015/1 durante estágio no Hospital Geral de Palmas (Foto Arquivo Victor Melo)
Ao perguntar para Frederick Butts, ex-aluno da universidade e atualmente médico, o porquê de ter escolhido essa profissão ele diz que “não é você quem escolhe o curso de medicina é algo maior que faz essa escolha. Exercer medicina é uma arte diária! É se entregar como servo disposto a ajudar todos àqueles que precisarem de ajuda”, disse entusiasmado.

Já o aluno do 11º período, Diego Almeida, escolheu a medicina por conta dos desafios da profissão, da influencia familiar e principalmente pelo fato de poder ajudar alguém.

Em relação à qualidade do curso ofertado pela universidade, Frederick Butts diz que possui muita qualidade e é capaz de formar excelentes profissionais. Segundo o estudante, ainda que existam dificuldades, a maior parte delas é relacionada a não existência de um hospital universitário. “Mesmo assim creio que a universidade tem formado bons médicos”, destacou.

Hospital Universitário: Atualmente, há um projeto para o Hospital Universitário (HUFT) no Câmpus de Palmas que, além de beneficiar os alunos dos cursos da área da saúde – pois terão a oportunidade de colocar em prática o que é ensinado nas salas de aula e nos laboratórios – também será aberto a comunidade.
 
O HUFT será um hospital de nível 4, ou seja, um hospital que executa ações de saúde e atende casos de maior complexidade. A obra terá 34 mil metros quadrados de área construída, sendo 32 mil metros de área útil. O projeto conta com sete pavimentos, mais o térreo. O local contará com 400 leitos e 48 ambulatórios. O hospital será construído em uma área próxima à Faculdade Católica do Tocantins, lote ao lado da Avenida Teotônio Segurado.